Para fazer essa migração de teorias vale relembrar os conceitos antigo e ver o que muda com a Terre Plana.
Basicamente o planeta Terra, tem 2 movimentos em seu formato geoide:
Translação: onde leva cerca de 365,25 dias para completar uma volta em torno do sol, por isso estamos no ano bissexto (366), por conta desses 0,25.
Rotação: Onde leva cerca de 24hs para girar em torno do seu eixo, que atravessa no sentido norte sul o planeta.
Figura: Demonstração dos 2 movimentos do Planeta Terra, translação e rotação.
Na prática temos a sensação que o sol, nos ilumina de leste para oeste, iluminando aproximadamente metade do planeta, levando 24 horas para iluminar o mesmo fuso horário novamente, sendo o planeta dividido em 24 fusos horários ou faixas de longitude. Exemplo quando é 12 a.m. no Brasil no mesmo momento é 12 p.m. no Japão.
Figura: Rotação da Terra com projeção da luz solar, mostrando o efeito de dia e noite.
Na terra plana o planeta, até onde consta não possuí movimento, e o sol e outros astros considerados, como a lua, se movimentam como guiados por um pêndulo, em movimento de giro. Vale considerar que não existem polos, o que seria o polo norte fica localizado no centro do plano em disco, e o que seria o polo sul seria a borda do plano em disco.
Figura: Mapa da Terra Plana sob o efeito da luz solar
Então vamos a carta solar. Basicamente a carta solar define a projeção do sol, para cada latitude do planeta geoide, por que para cada latitude a projeção solar se define de maneira diferente, por conta da esfericidade da terra, do momento de translação durante o ano, e a inclinação do eixo de rotação.
Figura: diferenciação entre longitude e latitude
Figura: os 4 momentos mais definidos da translação do planeta Terra em torno do sol, considerando as estação do ano para cada hemisfério do planeta.
Figura: demonstração da projeção solar devido a inclinação do eixo da terra.
Figura: Principais latitudes conhecidas, linha do Equador, latitude 0°, Trópicos de Câncer (Hemisfério Norte) e de Capricórnio (Hemisfério Sul), latitude aproximadamente 24°.
Sendo assim para cada latitude deve se utilizar a carta solar correspondente, pois o sol irá incindir de forma diferente durante o ano. A seguir vemos as principais cartas solar, para notar essa diferenciação, que pode ser lida da seguinte maneira.
Figura 1: Meses e Dias: Linhas horizontas indicam cada dia do ano, a trajetória do sol, nascendo a Leste e se pondo no Oeste, considerando esta carta do hemisfério sul, portanto ao meio dia de 22 de dezembro no verão o sol está a 90° acima do objeto iluminado, e ao meio dia de 22 de junho no inverno o sol está inclinado ao norte do objeto iluminado.
Figura 2: Horas do Dia: Linhas verticais indicam o horário da projeção do sol, o que na latitude indicada o sol de verão no dia 22 de dezembro nasce mais cedo (cerca de 5 da manhã) e se põe mais tarde (cerca de 7 da tarde), e o sol de inverno no dia 22 de junho nasce mais tarde (cerca de 7 da manhã) e se põe mais cedo (cerca de 5 da tarde), o que é facilmente visto na região de São Paulo, que segue aproximadamente essa latitude.
Obs.: Considerar o objeto iluminado no centro da carta solar, se for considerar um edifício com 4 lados, posicioná-lo para cálculo de insolação, conforme sua posição de norte verdadeiro e verificar cada face em separado.
Obs.: Os equinócios todas as latitudes têm os dias e as noites com igual duração (12/12)
Figura 1: Latitude 24° Norte ou aproximadamente o Trópico de Câncer, as faces voltadas para o sul, recebem maior iluminação durante o ano inteiro.
Figura 2: Latitude 24° Sul ou aproximadamente o Trópico de Capricórnio, as faces voltadas para o norte, recebem maior iluminação durante o ano inteiro.
Obs.: No mesmo dia as estações do ano são invertidas para cada hemisfério, então quando verão na América do Sul e inverno na América do Norte, então no verão o sol fica a 90° e no inverno fica inclinado ao meio dia.
Figuras: Quanto maior é a latitude e próxima aos polos, chegamos ao fenômeno do sol do meio dia, onde no dia 22 de dezembro para o hemisfério sul e no dia 22 de junho para o hemisfério norte, não existe a noite, pois o sol é visto durante 24hs, isso se dá devido a inclinação do eixo da Terra.
Figura: Assim seria um exemplo do uso da carta solar para um edifício fictício, onde cada face terá que ser avaliada separadamente. No caso a face estudada é nordeste, então no verão após o meio dia não receberá mais iluminação direta, e no inverno, receberá iluminação direta até umas 3 da tarde, e nos equinócios até a 1 da tarde.
a seu ângulo de projeção.
Voltando para a Terra Plana, até onde consegui encontrar material, eles seguem o analema solar, que é um corte posições do sol num determinado horário, mas que para a terra plana eles consideram como o movimento completo do sol durante o ano. Dando a possibilidade de se estabelecer uma única carta solar.
Figura: Analema, no caso as posições do sol as 9 horas
durante o dia, o que demonstra que a cada época do ano o sol está mais “baixo”
ou mais “alto”, devido a seu ângulo de projeção.
Figura: O analema é um corte no movimento de projeção do sol, ou seja, a projeção do sol, não percorre esse percurso em analema durante o ano, ele dá uma volta no planeta, e no outro dia ele está em outra posição formando um analema naquele horário, como se o sol tivesse uma faixa a percorre em volta do planeta, e o analema, fosse a um perfil dessa faixa.
Porém na Teoria da Terra Plana, o analema parece que é o próprio percurso do sol em torno da Terra disco, criando algo similar àqueles desenhos circulares em um gabarito dentado.
Figura: esquema de funcionamento de um espirógrafo.
Figura: A figura demonstra o percurso do sol na teoria da Terra Plana.
Com a teoria da Terra Plana ainda tem muito a avançar, por hora as cartas solares do planeta geoide continuam valendo e conseguindo dar com bastante precisão os cálculos de insolação para os projetos de edificação. Até porque considerando o percurso do sol da Terra plana fiquei em dúvida, pois o sol deveria possuir uma aceleração e desaceleração para percorrer os comprimentos das circunferências, considerando as 3 principais latitudes que possuem comprimentos diferentes, conforme ilustrado anteriormente.
Figuras: Quanto maior é a latitude e próxima aos polos, chegamos ao fenômeno do sol do meio dia, onde no dia 22 de dezembro para o hemisfério sul e no dia 22 de junho para o hemisfério norte, não existe a noite, pois o sol é visto durante 24hs, isso se dá devido a inclinação do eixo da Terra.
Figura: Assim seria um exemplo do uso da carta solar para um edifício fictício, onde cada face terá que ser avaliada separadamente. No caso a face estudada é nordeste, então no verão após o meio dia não receberá mais iluminação direta, e no inverno, receberá iluminação direta até umas 3 da tarde, e nos equinócios até a 1 da tarde.
a seu ângulo de projeção.
Voltando para a Terra Plana, até onde consegui encontrar material, eles seguem o analema solar, que é um corte posições do sol num determinado horário, mas que para a terra plana eles consideram como o movimento completo do sol durante o ano. Dando a possibilidade de se estabelecer uma única carta solar.
Figura: O analema é um corte no movimento de projeção do sol, ou seja, a projeção do sol, não percorre esse percurso em analema durante o ano, ele dá uma volta no planeta, e no outro dia ele está em outra posição formando um analema naquele horário, como se o sol tivesse uma faixa a percorre em volta do planeta, e o analema, fosse a um perfil dessa faixa.
Porém na Teoria da Terra Plana, o analema parece que é o próprio percurso do sol em torno da Terra disco, criando algo similar àqueles desenhos circulares em um gabarito dentado.
Figura: esquema de funcionamento de um espirógrafo.
Figura: A figura demonstra o percurso do sol na teoria da Terra Plana.
Com a teoria da Terra Plana ainda tem muito a avançar, por hora as cartas solares do planeta geoide continuam valendo e conseguindo dar com bastante precisão os cálculos de insolação para os projetos de edificação. Até porque considerando o percurso do sol da Terra plana fiquei em dúvida, pois o sol deveria possuir uma aceleração e desaceleração para percorrer os comprimentos das circunferências, considerando as 3 principais latitudes que possuem comprimentos diferentes, conforme ilustrado anteriormente.
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