Para estar de acordo com as discussões do momento, uma das questões era a contribuição previdenciária, pois não só de saber autocad e ser empreendedor sobrevive o cadista.
14-PREVIDÊNCIA
4 avulso (41 e 60 anos)
10 empregado/funcionário público (18 a 50 anos)
5 empresário (18 a 40 anos)
8 não contribui (18 a 40 anos)
Independente da discussão da reforma da previdência do momento, essa questão, ao menos para mim, não era importante até começar a pensar até quando conseguiria me manter trabalhando, sem contar que além de me manter trabalhando quando do que ganharia deveria guardar para alguma situação de emergência e aí começar a pensar o quanto guardar para a aposentadoria. Nas respostas ninguém não tinha a opção previdência privada, mas nem na opção outros colocaram de opção extra. Não sei sobre opções privadas, ou mesmo poupança ou outros investimentos com intenções de aposentadoria, mas sei que a via de freelancer não é estável o suficiente nem mesmo para o custo de vida do tempo presente. Nessa pesquisa já temos 30% que não contribui, não dá para saber se já contribuíram alguma vez na vida ou se nem pensaram no assunto, mas considerando que o INSS está defasado, deveria haver mais incentivo para inserir essas pessoas que estão de fora. Quem é empregado e empresário, acabam tendo que contrubuir compulsoriamente cada qual dentro das suas regras, mas o interessante é que colocaram a opção MEI, que a priori não tem a categoria cadista, ou desenhista, mas há quem diga que tem opções que podem embutir os cadistas (a mais divulgada seria o Digitador).
15-SAÚDE
3 não possui (30 a 50 anos) + 15 sistema público (18 a 60 anos) = 66,66%
9 plano particular/empresarial (18 a 40 anos) = 33,33%
Semelhante a aposentadoria, o plano de saúde também é algo que está relacionado aos cuidados que os trabalhadores precisam ter além do seu trabalho. Ambos são custos que devem estar relacionados nos custos tanto de quem trabalha como empregado, como empreendedor. No caso apareceu quem não possui plano de saúde, não sei dizer se são muito saudáveis e nem usam o sistema público. E mesmo quem é empregado nem sempre tem esse auxílio custeado pela empresa. O que vale uma questão: os encargos trabalhistas fazem parte ou não do salário? De modo geral um funcionário custa a empresa cerca de 2x o seu salário (o salário + outro salário de custos e benefícios), mas nem sempre esses encargos vem com tantos benefícios, como vale transporte, vale refeição, plano e saúde, auxílio creche, férias, 13º, licenças, descanso remunerado, cafezinho, papel higiênico, etc.
16-MODO DE COBRANÇA
5 cada projeto tem uma regra
7 por metro quadrado
12 por hora técnica
2 mensal / salário
1 tamanho do arquivo
A modalidade por metro quadrado é a mais usual, pois costuma ser de fácil acesso a quem está contratando, pois assim sabe comparar preços, porém os metros quadrados de projetos não são iguais entre si, então por isso para cada projeto a pessoa estima uma valor. A estimativa é a base de precificação dos projetos independente do tipo de método que utilize, tipo para um projeto básico talvez cobre um metro quadrado ou uma hora técnica diferente do que cobraria para um projeto executivo. Há os gurus do marketing que ditam algumas regras para como cobrar, mas não é algo de se precificar, e meio que cada um irá encontrar seu modelo ideal (Quanto cobrar conta simples), pois para chegar ao valor perfeito vale considerar questões pessoais também.
17-VALOR POR HORA EQUIVALENTE
5 não sabe precisar o valor por hora
5 até 20 reais por hora
12 entre 20 e 40 reais por hora
1 entre 40 e 60 reais por hora
3 entre 80 e 100 reais por hora
1 acima de 100 reais por hora
Considerando a questão anterior, alguns por conta de não ter uma lógica de trabalhar por tempo, ou mesmo nunca entendeu que mesmo que utilize outros métodos, no final trabalhamos sobre o relógio, assim também é calculado a nossa capacidade de trabalho mensal, e a nossa referência de trabalho é a CLT com cerca de 40 horas de trabalho semanal, afinal quem possui uma empresa e tem funcionários precisa entender o quanto aquele funcionário rende, que pode ser que no caso esse funcionário seja você mesmo que faz tudo ao mesmo tempo. Então em 30 dias cerca de 8 são de descanso, aí por volta de 1 terço do dia é a sua disponibilidade de trabalho, mas nesse meio tempo a pessoa precisa ir ao médico, precisa ir ao banco, resolver problemas que não está diretamente relacionado com o trabalho, como atender telefone, convencer o cliente a te contratar, ou seja, TEMPO É DINHEIRO. Mas nessa pesquisa a maioria está cobrando entre 20 e 40 reais por hora, valeria saber agora se esse valor é justo, ou seja, sem prejuízo e sem abusar do cliente.
18-CLIENTES
Autônomos = 18
Empresas = 21
Orgãos Públicos = 2
Outros Cadistas = 3
Proprietários (clientes finais) = 1
Outros ponto fundamental é onde encontrar trabalho, já foi falado nessa pesquisa sobre as várias áreas de trabalho, o modo como se trabalha, outras trabalhos paralelos ao de cadista, mas que ainda se utiliza as mesmas ferramentas de desenho. Aqui mostramos onde eles se encontram, como a maioria trabalha para outras empresas, sejam elas empresas de uma pessoa só como os autônomos, como empresas com mais funcionários, empresas de projetos não costumam se grandes, a não ser que tenham mais funções como obras. E nesse caso alguns cadistas tem vantagens, pois tem qualificação ou estrutura para desenvolver projetos diretamente ao clientes finais e leigos. Há também trabalho em órgãos públicos como concursados, para trabalho como prestação de serviço, vai depender de critérios específicos, como editais, ou contratos terceirizados. Mas é interessante como cadistas podem também ajudar outros cadistas. Aqui vira e mexe eu recebo propostas de colegas para desenvolver trabalhos, aliás nesses tempos obscuros da falta de emprego, a chances de me pedirem emprego, chega a ser maior que me pedirem serviço, e sendo assim não sou uma cadista que consegue ajudar outros cadistas, no máximo quando está fora do meu alcance repasso para outros colegas.
E AINDA FALTAM ALGUNS ITEM A SER DESCRITOS DESSA PESQUISA, MAS JÁ ESTAMOS CHEGANDO AO FIM DESSA DISCUSSÃO.
censo-cadista-2019-parte-1
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