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CADFREELA #48: QUEM NÃO COMUNICA SE TRUMBICA

COMUNICAÇÃO

O mundo hoje está muito fast, tanto que, pelo menos eu, tenho a sensação que estou sempre atrasada nas novidades.

E somos freelancer correndo atrás do nosso lugar ao sol, e para disparar nessa corrida, precisamos cada vez mais nos comunicar, para nos fazermos vistos.

As ferramentas de comunicação são muitas e de fácil acesso atualmente, porém estão cada vez mais complexa de serem utilizadas, pois uma mensagem mal interpretada pode estragar todo um trabalho de anos.

Não quero aqui ensinar ninguém a como se comunicar, mas deixar um pouco da minha humilde vivência, não somente como profissional, mas também como pessoa.




1º DIVULGAÇÃO

Você utiliza que meios de comunicação?
Que meios de comunicação seus clientes utilizam?
Como faz para divulgar?

-Eu comecei enviando disparando emails para centenas de empresas que encontrava pela internet.
-Fiz este blog para divulgar meu portifólio
-E fiz uma página no facebook

Vamos refletir um pouco:
Até o momento os emails, me pareceu render mais resultados, pois acredito que alcançava o objetivo mais certeiramente, o blog e a página só permitiram que o trabalho tivesse mais visibilidade e destaque, o que fez gerar algumas propostas.

2º PÚBLICO ALVO

Você sabe quem é o seu público alvo?
Se é homem ou mulher?
Que idade tem?
Onde mora?
Como conquistá-lo?

Pode parecer meio idiota querer definir um público alvo, pois o que importa é que alguém passe um serviço para você fazer e pronto não importa quem é, bem pode ser que importe sim.

Vamos refletir um pouco:
- Eu faço desenho de arquitetura, então devo estar transmitindo errado quando me procuram para fazer desenho de mecânica ou de instalações prediais.
- Eu utilizo o programa AutoCAD, portanto se alguém quiser desenhos em PROMOB, SOLIDWORKS ou 3DMAX, vou ficar devendo, e por algum engano a pessoa procurou a pessoa errada.
- Por questões logísticas e estruturais, não faço projeto para o cliente final, ou seja, auxilío outros arquitetos ou engenheiros no desenvolvimento de projetos ou obras, para seus clientes, então se este cliente final chegar até mim, infelizmente terei que declinar da proposta.

3º NEGOCIAÇÃO

Conseguiu o trabalho e agora?
A concorrência está te pressionando contra a parede?

O mar está cheio de peixes, uns querendo engolir o outro, e a lei da oferta e da procura na prestação de serviços é mais cruel que no comércio.

Vamos refletir um pouco:
Essa é uma questão que infelizmente não consegui a resposta, o mercado de freelancer é imensurável, pois tem muita gente, tem muito tipo de trabalho, tem muitos softwares, tem diversas formações em diversos níveis, não tem um valor estabelecido de mercado, nem mesmo tem uma noção de quanto está a média.
Então acredito que a maioria de nós negocia num escuro total.

4º ENVIO DO SERVIÇO

Agora que o serviço é seu, como fazer para enviar?
O que enviar?
Como enviar?

Acredito que você saiba desenvolver o seu serviço, portanto a questão é como enviar os trabalhos, pode ser mais simples que o trabalho em si.

Vamos refletir um pouco:
Normalmente quem define como será e o que será enviado é o cliente.
Pode ser email, o arquivo CAD, que é o modo mais simples e comum.
Mas vale lembrar que dependendo do seu cliente ele nem saiba como abrir o arquivo, então nesse momento você precisa dar opções para ele,
Vale nessas horas saber outros métodos de envio, como também formas de enviar o arquivo
O meu preferido por hora é sempre anexar junto o PDF, pois pode ser aberto em qualquer lugar, e fica fácil para impressão de última hora, e deixa um registro de que foi feito e enviado caso o arquivo dê algum problema.

5º TRABALHOS PARA O FUTURO

Tudo muito bem já fez o trabalho já recebeu e agora?
Como estabelecer uma parceria como o cliente?
Como esse cliente pode me gerar trabalhos futuros?

-Para quem pega um freelancer o que vale é serviço, rápido, bem feito e barato, triste mais é o capitalismo que manda
-Para o freelancer o que vale é volume de serviço e pagamento constante, ou seja, mesmo que não se ganhe muito com um trabalho, pode se ganhar muito com vários trabalhos.

Vamos refletir um pouco:
Quando se trata de ser freelancer, o que se estabelece é uma espécie de contrato de emprego, pois provavelmente se fará muitos trabalhos para um determinado cliente (empresa, arquiteto, engenheiro...) então praticamente todos os motivos por que uma pessoa contrata alguém como funcionário funcionará também para o freelancer.
Mas o freelancer tem que pensar como empresa quando é contratado, pois ele não terá um chefe e sim um cliente, então serviço de qualidade, agilidade, prontidão, são requisitos não da sua personalidade de empregado, mas de sua marca como prestador de serviço.




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