Com a crise os ânimos estão mais exaltados, então essa história de pedir DICAS, está muito a flor da pele.
Conforme a história da sociedade que vivendo em aglomerações acabam evidenciando comportamentos e hábitos que antes eram pouco vistos. Agora com as mídias sociais, essas evidências se tornam outras vez mais fortes e visíveis.
O modos operandi dos profissionais agora estão na rede, e a concorrência e a disputa foram maximizados.
Com a máxima do boca a boca para ser contratado como prestador de serviços, a cada dia novas fórmulas de divulgação são utilizadas para alcançar as metas, e nesse vale tudo de ofertas, os clientes acabam detendo o poder na negociação.
DICAS, DICAS PARECE ALGO TÃO INOFENSIVO.
Mas ofende todos os dias os prestadores de serviços em todos os lugares.
- São parentes que pedem sugestão para pintar uma parede
- São amigos que aproveitam uma carona ou um conta no bar para pedir uma churrasqueira
- São outros prestadores de serviços que oferecem troca de serviços
De modo geral esse pedido de DICAS é uma negociação, e sendo uma negociação as partes envolvidas precisam saber que estão numa negociação, que talvez não seja o caso de uma das partes aqui.
Provavelmente dando um google, se encontre livros, cursos, palestras, técnicas, tutoriais de como se negociar, mas acredito que isso vai ser um trabalho que leve um tempo para se adquirir esta habilidade, se a partir de agora se souber que se está numa negociação, já será um bom começo.
GOLPE NA PRAÇA
Os comerciantes do passado, acredito, criavam essa habilidade rapidinho, pois a negociação era cara a cara, e aí eram todos os sentidos negociando ferozmente. Hoje a habilidade de negociação é mais sutil, e essa sutileza requer uma habilidade muito maior, e para isso muitas vezes a gente não está preparado, afinal pelo menos uma parte dessa negociação é feita virtualmente.
Normalmente uma pessoa mais habilidosa nas negociações já criou dispositivos para driblas os pidões de dicas. Artimanhas essas que deve ter sido conquistadas com muito esforço e depois de cair em muitos golpes e trotes ao longo dos trabalhos.
QUAL É O LIMITE DAS DICAS?
Cada um deve ter o seu grau de tolerância para suportas aqueles que pedem dicas, que provavelmente não será a mesma por toda a vida de trabalho.
Um dos problemas que vejo com a dica ultimamente, por conta das redes sociais, é que os profissionais da classe se enraivece com a tolerância a dicas dos outros profissionais, que pode virar uma ira coletiva.
O MARKETING DIGITAL
Ainda não entendo dos algoritmos do marketing digital, mas ele está afetando loucamente modo de utilizar as dicas, assim elas viraram moedas de troca e divulgação, então facilmente se encontram tutoriais, ebooks, cursos virtuais, parcerias com outras empresas e além de vários anúncios que invadem nossas telas de contato virtual.
NINGUÉM SEGURA AS DICAS
O que incomoda é que o ramo da construção, arquitetura, engenharia, decoração, é uma área em que os leigos, não consomem de modo regular, por ser um alto investimento e envolver uma complexa rede de serviços.
Exemplo para pintar uma parede, precisa de um pintor, um ajudante, tinta, pincel, rolo, bandeja de tinta, um plástico para forrar o piso e os móveis, alguns dias para secar, sujeira, almoço e café para a mão de obra, não é simplesmente ir numa loja e comprar uma parede pintada.
E um arquiteto, um engenheiro, um decorador, nesse processo é visto como um intermediário, desnecessário, tão desnecessário, que dar uma dica não tem valor nenhum.
ESSA CONVERSA PODE LEVAR A VÁRIOS DESDOBRAMENTOS E REFLEXÕES DE COMO IMPOR LIMITE AS DICAS ATÉ CONQUISTAR CLIENTES, VAMOS PENSAR MAIS A RESPEITO EM OUTRAS POSTAGENS.
ACRESCENTE COM COMENTÁRIOS