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CADFREELA #: Vale a pena ser PJ?


Essa é a nova modinha do momento no mundo empresarial.

Ser PJ, pessoa jurídica, empreendedor.

Bem no ramo da construção civil o empreendedorismo já faz parte do DNA de muitos trabalhadores deste ramo antes mesmo de ser modinha.

Mas de onde veio essa modinha?

A partir de 2008 foram criadas novas modalidades de formalização de empresas, que se resumem a o termo EMPREENDEDOR INDIVIDUAL, ou seja, sem sócio como era antigamente necessário. Antes disso tínhamos a figura do autônomo.

Aparentemente é a mesma coisa, afinal o trabalho realizado continuará sendo feito da mesma maneira. Mas a principal diferença é que o Autônomo é um pessoa física, que presta um serviço, e o Empreendedor Individual é uma pessoa jurídica que presta serviços.

O pulo do gato é que foi criado mecanismo para simplificar o processo de abertura de empresas, chamado de SIMPLES NACIONAL, para um limite de faturamento anual.

Como algumas categorias profissionais tem algumas especificidades trabalhistas, então forão criadas algumas modalidades de empreendedor individual.

Formato Jurídico
MEI, EIRELI, EI


MEI - MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

- Lei Complementar 123/2006.
- A receita bruta anual deve ser de até R$ 60.000,00 ou R$ 5.000,00 por mês(ano 2017);
- Não pode ter participação em outros empreendimentos, nem como sócio.
- Pode ter até um funcionário CLT, recebendo 1 salário mínimo ou piso, e 
arcar com mais 3% do valor da Previdência e 8% de FGTS, 

- Pagar carnê DAS (Documento de Arrecadação Simplificada do MEI) mensalmente, estando assegurados em: auxílio doença, maternidade e aposentadoria;
- É possível emitir a Nota Fiscal.
- Não precisa de contador
- Pode inserir mais e 1 atividade num único CNPJ, dentro da categoria MEI.
EIRELLI - EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

- Lei 12.441 de 2011,
- É preciso elaborar um documento de abertura que deve ser enviado para a Junta Comercial do Estado em questão ou ao cartório da comarca do local onde será realizada a empresa.
- possuir um capital social de ao menos 100 salários mínimos de acordo com o valor do ano vigente da abertura, estabelece que apenas o patrimônio social da empresa esteja comprometido em casos de dívidas do negócio, protegendo assim os bens pessoais.
- separar os bens privado e empresarial do empreendedor,
- o empresário não possui um teto máximo para o seu faturamento.
- pode escolher modelo de tributação que mais se adéque ao tamanho e tipo da sua empresa, como, por exemplo, o Simples Nacional;
- A EIRELI permite a atuação em vários setores da economia, como atividades rurais, comerciais, serviços e industriais.
- caso o empresário queira abrir um segundo negócio, seja ligado ou não ao primeiro, ele precisa escolher, necessariamente, outro tipo de formato de empresa, como a Sociedade Limitada, empresas S/A ou Microempreendedor Individual.
- Responder com limitações aos seus débitos jurídicos. Portanto, a responsabilidade do titular da EIRELI é limitada.

- Precisa de Contador


EI - EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

- uma pessoa física que exerce atividade empresarial e possui a obrigação de registrar-se da junta comercial.
- o faturamento anual de R$ 360 mil, o número específico de obrigações acessórias e restrição de atividades.
- O titular da empresa responde pelos seus débitos. E seus patrimônios pessoais e jurídicos se misturam. Ou seja, sua responsabilidade é ilimitada e ele responde pelo risco integral do negócio. 

- Poderá também ser um ME ou EPP para obter o Simples Nacional.
- Muitos acham que é o mesmo que MEI, mas não é. Eles se diferenciam principalmente com relação à restrição de atividades, ao faturamento anual e ao número de obrigações acessórias. O Empresário Individual também é um profissional que trabalha por conta própria, mas seu faturamento anual máximo pode chegar até a R$ 360 mil, sendo considerado ME (Micro Empresa), ou até 4,8 milhões, sendo EPP (Empresa de Pequeno Porte).

Regime Tributário
Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real


SIMPLES NACIONAL

Os empresários costumam procurar o Simples Nacional em primeiro lugar, pois ele oferece:
- Alíquotas menores que os outros;
- Administração tributária mais simplificada, com a facilidade da arrecadação ser feita por meio do pagamento de uma única guia.

LUCRO PRESUMIDO

Este regime tributário é bastante utilizado por prestadores de serviços, como: Médicos; Dentistas; Economistas, entre outros.

Para as empresas com o lucro superior a 32% do faturamento bruto, podem ter grandes vantagens nessa modalidade.

A base de cálculo para recolhimento de impostos varia de acordo com a atividade de cada empresa.

Cálculos a serem realizados: IR; Contribuição social e os impostos PIS; Cofins e ISS sobre a receita; ICMS e IPI.

Lucro Presumido: No Lucro Presumido, assim como no anterior, qualquer empresa pode se cadastrar. Contudo, o seu faturamento anual neste regime tributário não pode ser superior a R$ 78 milhões. Neste caso, o Imposto de Renda e a CSLL incidem sobre uma alíquota definida pela Receita Federal.


LUCRO REAL
Já este tipo de regime as empresas de maior porte costumam escolher esta modalidade de regime, sendo pouco utilizado pelas PMEs.

No regime Lucro Real, a empresa paga o IR e a contribuição social sobre a diferença positiva entre receita da venda e os gastos operacionais em determinado período;

Este regime costuma interessar as empresas somente quando existe a combinação de um grande volume de faturamento com negócios que possuem margens de contribuição apertadas.

Lucro Real: Este regime é obrigatório para empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões e empresas com atividades voltadas para o setor financeiro. Neste caso, as alíquotas são calculadas com base no lucro real, ou seja, receita menos despesas. Por este motivo, é preciso que a empresa seja muito organizada com suas contas.

fontes:
https://blog.egestor.com.br/
http://www.sebrae.com.br/

CADISTAS PESSOA JURÍDICA

PEJOTIZAÇÃO" - Vínculo de Emprego - Stähelin e Sasse Advogados ...

A modalidade PJ, está cada vez mais em voga, pois estabelece uma formalização do trabalho, inclusive para as empresas que contratam conseguem incluir esse na contabilidade, sendo somente freelancer sem um emissão de nota, muitas vezes o valor pago não aparece como um custo da empresa, mas algo debitado do lucro. Com as relações trabalhistas cada vez mais organizadas e fiscalizadas pelo sistema eletrônico, organizar essas finanças fica cada vez mais necessário.

Considerando o Cadista uma função técnica e intelectual, não foi possível até hoje incluí-la no perfil MEI, mesmo que algumas empresas utilize outras funções similares para contratarem, não é legalmente aceito, mas na prática existe, e vale entender que tipo de rumo cada um vai tomar para encontrar algum tipo de legalização.

De modo geral os cadistas se encontram num limbo profissional quando se trata de PJ, pois existe questões complexas para criar uma empresa 100¢ legalizada, e chega ser assustador e abusivo, alguém conseguir se encaixar no perfil correto que existe no momento, então vale saber que é um caminho perigoso a se trilhar, ela pejotização.

Nem considero aqui a confusão entre trabalhador PJ e CLT, que muitos empresas empregam para contratar funcionários, pois essa prática é generalizada e totalmente deturpada em todas as instâncias. Mas o caso especifico do desenhista cadista.

Pelo registro a categoria de trabalho se denomina:

CNAE 7119703: SERVIÇOS DE DESENHO TÉCNICO RELACIONADOS À ARQUITETURA E ENGENHARIA

Com essa descrição declaramos o conflito da profissão.

1- Atividade técnica e regulamentada: para ser um desenhista, normalmente se exige um diploma ou a inscrição num órgão de classe

Nesse caso a descrição da atividade exige que a pessoa se inscreva também no conselho de classe como PJ, ou seja, um único profissional PJ, terá que pagar 2 conselhos, e no caso como engenharia e arquitetura são 2 órgãos distintos, a pessoas precisa pagar 4 vezes o conselho.
Paralelamente a isso para abria a empresa na junta comercial se inscrever no órgão de classe não é um impeditivo de abrir a empresa, então a recomendação é fazer "boca de siri", ou seja, torcer para não haver fiscalização, caso não tenha condições de arcar com tantas despesas iniciais, ainda mais que um contatante não vai querer pagar o valor devido para bancar tantas taxas, sendo assim, o custo de um cadista sería altíssimo, talvez mais do que um registro CLT.

2- Atividade Intelectual ou profissional liberal: esses tipos de atividades não podem ser classificadas como MEI, pois existe regras próprias e antigas, anterior a criação de atividades MEI, como hoje não existe a obrigatoriedade de sindicato ou a existência forte de algum órgão que faça lobby no meios políticos para rever as leis, esse conflito permanece inalterado.

Sendo assim um cadista terá que abrir empresa PJ em outra categoria de empreendedor individual, que exige, a contratação de contador, pagamento de impostos sobre a nota e outros custos de empresa aberta, que o contador dentro das opções oferecerá.

VALE A PENA SER PJ?

Considerando a confusão para ser PJ, digo que não vale a pena, mas como dependemos das demandas do mercado, provavelmente é u mal necessário e srá a cada dia mais obrigatório. Mas deixo aqui as condições que será necessário incluir no seu preço, ou menos arcas juridicamente.

MEU PROCESSO

Sempre fui freelancer sem registro, nem contrato, uma total marginal do sistema. Até 2019, era assim, mais ou menos no meio de 2019, tive uma oferta de trabalho que exigia a pelotização, independente do trabalhado e do vinculo empregatício. Eles me ofereceram o valor referente ao trabalho freelancer e um acréscimo para despesas de empresa, mas não todas as despesas, como o registro no conselho e outras taxas que o contador disse que ocorreriam durante a empresa aberta. Ou seja, um parte que seria referente ao meu pró-labore teria que reservar para pagar esses custos inesperados.

FUTURO

Espero que no futuro essa situação se regularize e que todos os cadistas possam trabalhar de consciência tranquila. Mas o que o liberalismo prega é trabalho sem direitos, ou seja, a tendência no futuro não é animadora, e a concorrência será muito maior, pois todos estarão na mesma situação.


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CADFREELA: Trabalho em casa home office

Nesse momento nos encontramos em quarentena, ou o que muitos chamam de trabalho home office, não é uma novidade, mas há muitos que nem sequer pensavam na hipótese de manter uma estrutura onde os funcionários ficavam em suas casas, e no momento atual virou a única opção de trabalho.

Como não é uma novidade muito da forma de fazer já é conhecida, talvez a parte mais difícil de executar essa modalidade e a parte humana que o processo necessita, pois a parte tecnológica já está bastante organizada e testada há um tempo.
Home office home. Vector illustration on Behance

FREELANCER

Normalmente quem é freelancer tem a capacidade de trabalhar em qualquer modalidade, porque essa forma de trabalho exige adaptabilidade, então há quem trabalhe de casa, que trabalhe temporário em algum lugar, ou preste serviços esporádicos, há quem faça serviços assim fora do expediente (à noite, fim de semana) e assim vai buscando encontrar formas maleáveis de trabalhar.
CUSTO

Há quem acredite que trabalhar freelancer é menos custoso, mais isso vai depender da forma como enxerga a situação e poder de negociação.

Se enxergar como uma extensão da empresa, o custo é relativamente igual ao que gastaria com a manutenção de um escritório, pois a empresa terá que arcar com todos os custos dessa "filial" em home office, seja, custeando o valor de maquinário, contas de luz,etc. embutindo isso no valor do salário do funcionário.
Mas claro que na prática não é bem assim que funciona, ainda mais se contar que a pergunta que mais se encontra na internet quando o assunto é trabalho freelancer é "quanto cobrar?". Ou seja, esses funcionários, ou mesmo freelancers, acabam não contabilizando esse custo no seu salário.

ESTRUTURA

Um home office basicamente significa ter um escritório dentro de casa, esquecendo a quarentena, há quem expanda os horizontes e faça trabalhos freelancer em outros ambiente, conforme as condições dentro de casa.

Como a a casa é uma ambiente familiar, cada trabalhador terá que se organizar de uma forma diferente, para se adaptar a trabalhar dentro de casa, então existe opções de ambientes que a cada dia mais são criados com essa finalidade, como lanchonetes com internet e mesas para laptop, bibliotecas públicas, espaços compartilhados, etc.

No caso de cadistas, ou trabalhadores do ramos de construção civil, vale ter um bom equipamento de computador para instalar softwares gráficos ente outros softwares necessários para desenvolver o trabalho, um investimento bastante alto, e requer atualização periódica, então vale considerar no custo uma reserva para trocas e manutenção.

A estação de trabalho merece uma cara de escritório, então vale investir por exemplo numa cadeira bem confortável, e um ambiente com instalações adequadas e que seja possível fechar para trazer privacidade e silencio, ou algum distanciamento das atividades residenciais.







ADMINISTRAÇÃO

Quando se estabelece uma empresa a regra é manter a dinâmica o trabalho a ser feito de maneira a se controlar e acompanhar todas as etapas de forma prática. Como uma fábrica, onde todos os equipamentos tem que estar dispostos de modo que entre as matérias-primas por uma lado saia o produto acabado no final.

No ramo da Construção Civil, a etapa mas visível é a obra, que também é subdividida em outras etapas. A parte de projeto já é feita em boa parte com pessoas a distância, pois mesmo que todas as etapas de projeto seja feitos pela mesma empresa, não cabe numa mesma sala todas as pessoas envolvidas no processo. Até mesmo em obra o planejamento para a execução das etapas, precisam ser calculadas para não chegar um momento em que os pedreiros não tem material para construir, ou a ordem das coisas fique atropelada e precise ser refeito porque alguém piso num cimento fresco.

De modo geral as empresas tem certa capacidade de articular essas várias etapas de projeto, não que seja perfeito, afinal de contas uma boa parcela dos erros cometidos nas construções se devem a projetos mal executados, mal detalhados, etc.

Mas na teoria não existe muito mistério, na prática vale muito a experiência, as tecnologias facilitam muitos processos para administrar toda a equipe de projeto.

Quando essa relação se dá a distância a confiança é a maior aliada para diminuir os efeitos que a distância gera, de dúvidas, mal entendidos e falhas de comunicação.



FERRAMENTAS

As ferramentas tecnológicas são muitas, desde vídeo chamada, até compartilhamento de arquivos, inclusive ferramentas de administração de projetos, que para muitas empresas tem sido um bom investimento.

Essas ferramentas são ótimas para administrar todas as etapas de projeto, permitindo que todos os envolvidos consigam realizar suas tarefas e acompanhar o processo na medida que lhes cabe.

Mas isso torna o trabalho em equipe mais profissional, no sentido que exige maior habilidade no uso das ferramentas disponíveis, inclusive essas ferramentas buscam impedir gambiarras e jeitinhos. Ou seja, não é recomendável ter na equipe amadores no entendimento dos recursos, claro que todos tem capacidade de aprender, e provavelmente integrar essas ferramentas no processo da dinâmica da empresa exige que todos, independente de hierarquia, saibam utilizar todos dos recursos minimamente.



Alguns exemplos:

1- Normalmente recursos mais avançados do autocad é impossível de se utilizar, nem todos da equipe tem capacidade de nem mesmo visualizar com os recursos avançados, como a referencia externa, um recurso de separação de etapas de projeto.

2- Nuvens e servidores, precisam de alguma proteção contra alguém que por acaso delete algum arquivo, vale considerar utilizar recursos de backup, e avaliar que tipo de ferramente garante esse tipo de segurança.

3- Nas ferramentas BIM, normalmente as empresas acabam tendo que exportá-las ou usam softwares mais populares conjuntamente, pois nem todas as etapas do projeto conseguem utilizar os mesmos tipos de ferramentas. Isso acontece muito nas compatibilizações de projeto.

4- Normalmente as pessoas envolvidas no processo não tem as mesmas habilidades no computador ou até a mesma forma de trabalhar, então isso acaba criando conflitos, princialmente para quem for juntar todo o trabalho a ser entregue.





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CADFREELA #63: Qual a diferença entre Arquitetura e Engenharia?



Você acha essa resposta difícil? Você acha que não tem diferença? Você acha que tem que ser macho para fazer engenharia? Você acha que não é bicha suficiente pra fazer decoração? Você acha que um faz uns desenhos loucos e o outro calcula? Você prefere não achar nada, pois é politicamente correto?

Acho que de modo geral a pessoa fica na dúvida quando pretende seguir por uma carreira profissional. E hoje escolher qual nicho da construção civil seguir é bastante difícil, pois se tem um leque bastante vasto a seguir, não sei se essa postagem vai ajudar ou atrapalhar na sua decisão.

Agora se você caiu aqui de paraquedas, tipo querendo saber se contrata um engenheiro ou um arquiteto para a sua obra, bem talvez essa postagem seja pra você também.

Primeiro vamos elencar as principais possibilidades de formação:


NÍVEL TÉCNICO
1- Técnico em Edificações: Profissional habilitado a desenvolver projetos e obras de até 80 m², tem competência para trabalhar com edificações de pequeno porte.
2-Técnico em Desenho de Construção Civil: Profissional habilitado para desenvolver projetos, e habilidade em desenho técnico
3-Técnico em Design de Interiores: Profissional habilitado para projetos de decoração, incluindo escolha de móveis e projeto de móveis planejados
4-Técnico em Desenho de Móveis: Profissional habilitado para projetos de móveis planejados.
5- Técnico em Segurança do Trabalho: Profissional habilitado para fiscalizar e implantar os sistemas de segurança do trabalho nas obras.
6-Técnico em Paisagismo: Profissional habilitado para desenvolver projetos de paisagismo

NÍVEL SUPERIOR
1-Tecnólogo de Construção Civil - Edifícios: Profissional habilitado para desenvolver obras e projetos de edifícios, tem competência para trabalhar com edificações de pequeno a médio porte.
2-Tecnólogo de Construção Civil - Pavimentação: Profissional habilitado para desenvolver obras e projetos de pavimentação.
3-Tecnólogo de Construção Civil - Hidráulica: Profissional habilitado para desenvolver obras e projetos de hidráulicas
4-Tecnólogo de Construção Civil - Elétrica: Profissional habilitado para desenvolver obras e projetos de elétricas
5-Arquitetura e Urbanismo: Profissional habilitado para desenvolver projetos de edificações, urbanismo, paisagismo e decoração.
6-Engenheiro Civil: Profissional habilitado para desenvolver obras e projetos de edificações, infraestrutura e grande porte.
7-Design de Interiores: Profissional habilitado a desenvolver projetos e obras de interiores.
8-Engenheiro Elétrico: Profissionais habilitados a desenvolver projetos e obras de elétrica de grande porte.

Provavelmente devem haver mais cursos de formação, se considerar o resto do mundo deve haver mais nicho e tipos específicos de cursos voltados a construção civil, com a evolução das tecnologias e necessidades humanas, pode haver até cursos que antes não tinham relação com a construção civil e hoje fazem parte do processo, como em casos de grandes obras que utilizam sociólogos, biólogos, entre outros.

Mas considerando tudo isso acho que criei mais problema para quem estava na dúvida, ou talvez mais possibilidades de encontrar o seu nicho ideal.

No Brasil o curso de Arquitetura tem o foco em criatividade e concepção de projetos, tendo como principal habilidade desenvolvida, a visão espacial, de entender o espaço habitado. O curso de Engenharia tem o foco em cálculo de estabilidade e entendimento do comportamento estrutural dos materiais construtivos.


Sendo assim, podemos dizer que o Arquiteto vê a construção civil pelo lado direito do cérebro, e o Engenheiro vê a construção civil pelo lado esquerdo. Podia dizer que o Arquiteto enxerga o espaço vazio da construção civil, enquanto o Engenheiro enxerga a matéria física da construção civil.


Você pode se inspirar, também, nessa dupla: Sussekind e Niemeyer, Engenheiro e Arquiteto. O Engenheiro provavelmente se maravilha em calcular e moldar os materiais de modo que alcançassem os limites da física e da química, ou criando coisas que só a matemática explica. O Arquiteto provavelmente se maravilha em criar formas e volumes que emolduravam espaços e direcionava o olhar do usuário para alguma vista, ou criando situações que só as emoções explicam.

Hoje também existe a dupla formação, até onde sei na USP-SP a pessoa entra em um dos cursos e pode cursar algumas disciplinas do outro curso. Mas como temos um empecilho burocrático de haver hoje dois Conselhos Profissionais (CAU e CREA), fica praticamente impossível a pessoa unir na prática as duas formações, a não ser que pague os dois conselhos, para caso queira exercer funções específicas de cada profissão, que talvez seja maior essa distinção em obras de grande porte ou com várias etapas de projeto a obra

Considerando a Construção Civil uma Indústria, a necessidade de muitos profissionais em todos os níveis e diversas habilidades, por não existir a possibilidade de trabalho individual considerando o todo da construção civil, no máximo pode se considerar trabalhos isolados em alguma etapas do processo entre projeto e obra. A cadeia dessa indústria é bastante ampla, portanto nem só de engenheiro e arquiteto sobrevive nessa industria.


Então nessa diferenciação vale buscar quais as suas pretensões dentro dessa cadeia produtiva, que passa pela compra e venda de materiais, transporte, execução, manutenção, gerenciamento, fabricação de peças, planejamento, criação, desenvolvimento de produtos, etc. Aí com esse perfil traçado você escolhe a que mais te atende no geral. E as possibilidades são infinitas.

BOA SORTE E MUITO SUCESSO NA SUA ESCOLHA
Inclusive para você que está em busca de um profissional para realizar o seu sonho da casa própria ou a construção de sua empresa, ou outras necessidades construtivas, que só chamar o pedreiro do bairro não é o suficiente.


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PROJETO #30: Carta Solar da Terra Plana

Como estamos vivendo mudança de paradigmas científicos, precisamos nos adaptar o mais depressa possível, sendo assim fui buscar a novidades sobre como utilizar a carta solar na Teoria da terra Plana.

Para fazer essa migração de teorias vale relembrar os conceitos antigo e ver o que muda com a Terre Plana.


Basicamente o planeta Terra, tem 2 movimentos em seu formato geoide:

Translação: onde leva cerca de 365,25 dias para completar uma volta em torno do sol, por isso estamos no ano bissexto (366), por conta desses 0,25.

Rotação: Onde leva cerca de 24hs para girar em torno do seu eixo, que atravessa no sentido norte sul o planeta.



Figura: Demonstração dos 2 movimentos do Planeta Terra, translação e rotação.

Na prática temos a sensação que o sol, nos ilumina de leste para oeste, iluminando aproximadamente metade do planeta, levando 24 horas para iluminar o mesmo fuso horário novamente, sendo o planeta dividido em 24 fusos horários ou faixas de longitude. Exemplo quando é 12 a.m. no Brasil no mesmo momento é 12 p.m. no Japão.



Figura: Rotação da Terra com projeção da luz solar, mostrando o efeito de dia e noite.

Na terra plana o planeta, até onde consta não possuí movimento, e o sol e outros astros considerados, como a lua, se movimentam como guiados por um pêndulo, em movimento de giro. Vale considerar que não existem polos, o que seria o polo norte fica localizado no centro do plano em disco, e o que seria o polo sul seria a borda do plano em disco.



Figura: Mapa da Terra Plana sob o efeito da luz solar

Então vamos a carta solar. Basicamente a carta solar define a projeção do sol, para cada latitude do planeta geoide, por que para cada latitude a projeção solar se define de maneira diferente, por conta da esfericidade da terra, do momento de translação durante o ano, e a inclinação do eixo de rotação.



Figura: diferenciação entre longitude e latitude



Figura: os 4 momentos mais definidos da translação do planeta Terra em torno do sol, considerando as estação do ano para cada hemisfério do planeta.




Figura: demonstração da projeção solar devido a inclinação do eixo da terra.

Figura: Principais latitudes conhecidas, linha do Equador, latitude 0°, Trópicos de Câncer (Hemisfério Norte) e de Capricórnio (Hemisfério Sul), latitude aproximadamente 24°.

Sendo assim para cada latitude deve se utilizar a carta solar correspondente, pois o sol irá incindir de forma diferente durante o ano. A seguir vemos as principais cartas solar, para notar essa diferenciação, que pode ser lida da seguinte maneira.






Figura 1: Meses e Dias: Linhas horizontas indicam cada dia do ano, a trajetória do sol, nascendo a Leste e se pondo no Oeste, considerando esta carta do hemisfério sul, portanto ao meio dia de 22 de dezembro no verão o sol está a 90° acima do objeto iluminado, e ao meio dia de 22 de junho no inverno o sol está inclinado ao norte do objeto iluminado.

Figura 2: Horas do Dia: Linhas verticais indicam o horário da projeção do sol, o que na latitude indicada o sol de verão no dia 22 de dezembro nasce mais cedo (cerca de 5 da manhã) e se põe mais tarde (cerca de 7 da tarde), e o sol de inverno no dia 22 de junho nasce mais tarde (cerca de 7 da manhã) e se põe mais cedo (cerca de 5 da tarde), o que é facilmente visto na região de São Paulo, que segue aproximadamente essa latitude.


Obs.: Considerar o objeto iluminado no centro da carta solar, se for considerar um edifício com 4 lados, posicioná-lo para cálculo de insolação, conforme sua posição de norte verdadeiro e verificar cada face em separado.


Figura: Latitude 0° ou Linha do Equador: Nos solstícios de verão e de inverno possuem o mesmo ângulo de percurso durante o dia, porém quando é verão no hemisfério norte e inverno do hemisfério sul, o sol ilumina o lado sul do objeto. Sendo assim nos equinócios o sol terá um percurso totalmente igual para ambos os hemisférios.

Obs.: Os equinócios todas as latitudes têm os dias e as noites com igual duração (12/12)



Figura 1: Latitude 24° Norte ou aproximadamente o Trópico de Câncer, as faces voltadas para o sul, recebem maior iluminação durante o ano inteiro.

Figura 2: Latitude 24° Sul ou aproximadamente o Trópico de Capricórnio, as faces voltadas para o norte, recebem maior iluminação durante o ano inteiro.


Obs.: No mesmo dia as estações do ano são invertidas para cada hemisfério, então quando verão na América do Sul e inverno na América do Norte, então no verão o sol fica a 90° e no inverno fica inclinado ao meio dia.



Figuras: Quanto maior é a latitude e próxima aos polos, chegamos ao fenômeno do sol do meio dia, onde no dia 22 de dezembro para o hemisfério sul e no dia 22 de junho para o hemisfério norte, não existe a noite, pois o sol é visto durante 24hs, isso se dá devido a inclinação do eixo da Terra.

Figura: Assim seria um exemplo do uso da carta solar para um edifício fictício, onde cada face terá que ser avaliada separadamente. No caso a face estudada é nordeste, então no verão após o meio dia não receberá mais iluminação direta, e no inverno, receberá iluminação direta até umas 3 da tarde, e nos equinócios até a 1 da tarde.
a seu ângulo de projeção.


Voltando para a Terra Plana, até onde consegui encontrar material, eles seguem o analema solar, que é um corte posições do sol num determinado horário, mas que para a terra plana eles consideram como o movimento completo do sol durante o ano. Dando a possibilidade de se estabelecer uma única carta solar.


Figura: Analema, no caso as posições do sol as 9 horas durante o dia, o que demonstra que a cada época do ano o sol está mais “baixo” ou mais “alto”, devido a seu ângulo de projeção.

Figura: O analema é um corte no movimento de projeção do sol, ou seja, a projeção do sol, não percorre esse percurso em analema durante o ano, ele dá uma volta no planeta, e no outro dia ele está em outra posição formando um analema naquele horário, como se o sol tivesse uma faixa a percorre em volta do planeta, e o analema, fosse a um perfil dessa faixa.

Porém na Teoria da Terra Plana, o analema parece que é o próprio percurso do sol em torno da Terra disco, criando algo similar àqueles desenhos circulares em um gabarito dentado.


Figura: esquema de funcionamento de um espirógrafo.



Figura: A figura demonstra o percurso do sol na teoria da Terra Plana.

Com a teoria da Terra Plana ainda tem muito a avançar, por hora as cartas solares do planeta geoide continuam valendo e conseguindo dar com bastante precisão os cálculos de insolação para os projetos de edificação. Até porque considerando o percurso do sol da Terra plana fiquei em dúvida, pois o sol deveria possuir uma aceleração e desaceleração para percorrer os comprimentos das circunferências, considerando as 3 principais latitudes que possuem comprimentos diferentes, conforme ilustrado anteriormente.

Vale para parabenizar o autor do projeto do Planeta Terra, que conseguiu proporcionar que cada ser humano enxergasse um ponto de vista completamente diferente.




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CADFREELA #62: Censo Cadista 2019 (parte 4)



E chegando ao fim da nossa pesquisa, vamos já buscando novos assuntos para tratar aqui nesse blog.

19-DIVULGAÇÃO



3 Blog
1 Cartão de Visita Virtual
5 email
10 facebook
3 feiras e eventos
2 folhetos e impressos
2 Google+
4 Instagram
1 placa na porta
4 Site
1 Site de Emprego
5 Site de Prestação de Serviço
6 Whatsap
13 NÃO DIVULGA

Esse item é bastante importante, para quem é empreendedor, mas acredito que nos tempos de hoje, mesmo para quem diz NÃO DIVULGAR, deveria ser importante também como ponto de proatividade para quem está como funcionário em empresa, afinal esse setor de divulgação e marketing vem cada mais crescendo e se tornando importante nas empresas. Aqui apareceu diversos meios de comunicação bastante interessantes. Meios de comunicação analógico, que exige talvez uma demanda de tempo e dinheiro maior: como ir em feiras e eventos, distribuir folhetos e impressos, ter um local fixo para por uma placa. Meios de Comunicação Digital que em alguns casos contam com uma assessoria paga para alcançar melhores resultados e ter uma eficiência de conteúdo: redes sociais, sites, blogs, email, ..., a cada dia são criados novos meios de comunicação eletrônicos. Este blog é feito de modo bem amador, muitas vezes sem uma revisão ortográfica, e sem nenhum critério.

20-SITUAÇÃO PAÍS (ÚLTIMOS 12 MESES)

1 Mercado ótimo
3 Mercado Bom
8 Mercado Razoável
11 Mercado Péssimo
2 Mercado inexistente
2 não soube opinar



Pelos pesquisados o mercado de trabalho está tendendo a péssimo, mais existe alguns sinais de esperança, talvez por haver algum nicho de trabalho pouco explorado, talvez por nem todos os campos de trabalho estarem em crise. Comparando com as outras respostas, essa visão mais pessimista, não se deve a pessoa estar ou não trabalhando, mas está associado a situação que a pessoa sente a sua volta, pois de modo geral os participantes dessa pesquisa são bastante heterogêneos.

21-INFLUENCIA NO MERCADO


11 concorrência
9 divulgação
7 formação
5 localização
7 relacionamento com clientes
9 tecnologia
9 valorização do cadista

8 política externa
15 política interna
4 economia externa
18 economia interna
6 investimento internacional
10 investimento privado
12 investimento público

2 NÃO SOUBE OPINAR

O tal MERCADO é alguém indefinido, tão indefinido, que qualquer coisa pode ser fator determinando para mudá-lo. Tem os fatores globais que influenciam todos os tipos de mercados, que talvez os especialistas chamariam de MACROECONOMIA, e tem os fatores que mais palpáveis, pois tem influencia direta no dia a dia, que talvez fosse a tal MICROECONOMIA, que no caso afetaria diretamente a profissão de cadista. 
A MACROECONOMIA afeta de modo geral a profissão pois uma mudança pequena tem proporções gigantes, tipo o dólar, a bolsa de valores, o preço do petróleo, o volume de exportações e importações, a situação política, políticas públicas, como Minha Casa Minha Vida, que gerou um crescimento no setor da Habitação, onde cadistas estão bastante inseridos.
A MICROECONOMIA já diz da lida diária do mercado, os concorrentes diretos, as novas tecnologias, as formas de divulgação mais eficiente, cursos e desenvolvimento da profissão, características empreendedoras, ...

22-CONSIDERAÇÕES FINAIS

15 SEM CONSIDERAÇÕES FINAIS
3 ELOGIOS

6 temas e sugestões para próximas pesquisas
3 reclamação do mercado

Considerando os 27 participantes que mesmo poucos, fizeram grandes contribuições, muitos assuntos vieram a luz que talvez muitos não conheciam, ou mesmo nem sabia que poderia existir algo parecido.
Como é uma pesquisa bastante amadora certamente faltou muita coisa a ser perguntada, e provavelmente muitas questões deveria ser melhor formuladas, mas a intenção maior desta pesquisa era além de saber mais sobre a profissão de cadista, era também testar perguntas e assuntos sobre o tema CADISTA.
O cadista é uma mistura de profissões, tem os desenhistas técnicos, tem os usuários de softwares de desenho, tem os que tem outras profissões paralelas, e são cadistas somente nas horas vagas, então é uma profissão bastante difusa e sem muitos pontos em comum, pois não há um órgão de classe, um sindicato, uma associação, onde pudesse buscar informações sobre o assunto, e por esses e outros motivos é uma profissão desconhecida e desvalorizada e precisava de uma pesquisa dessas. Algumas das considerações finais dos participantes talvez foi um momento de desabafo, pois assim como eu, talvez nunca tiveram um espaço para discutir a profissão. Sugestões de políticas públicas, sobre a tecnologia BIM, sobre os cursos de formação ainda serem temerosos com as ferramentas digitais, e até sobre essa pesquisa ser fofoqueira. Concluindo, para mim, essa pesquisa foi super válida, acho que tirou muitas dúvidas sobre a profissão de cadista.

ASSIM QUE POSSÍVEL DANDO UM DEVIDO TEMPO CONSIDERAREI REFORMULAR ESSA PESQUISA, APRIMORANDO E CONSIDERANDO AS SUGESTÕES E CRÍTICAS, E TALVEZ VAMOS AVANÇANDO MAIS NESSE TEMA.


AGRADEÇO A TODOS OS ANÔNIMOS QUE PARTICIPARAM DESA PESQUISA

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CADFREELA #61: Censo Cadista 2019 (parte 3)


Para estar de acordo com as discussões do momento, uma das questões era a contribuição previdenciária, pois não só de saber autocad e ser empreendedor sobrevive o cadista.

14-PREVIDÊNCIA



4 avulso (41 e 60 anos)
10 empregado/funcionário público (18 a 50 anos)
5 empresário (18 a 40 anos)
8 não contribui (18 a 40 anos)





Independente da discussão da reforma da previdência do momento, essa questão, ao menos para mim, não era importante até começar a pensar até quando conseguiria me manter trabalhando, sem contar que além de me manter trabalhando quando do que ganharia deveria guardar para alguma situação de emergência e aí começar a pensar o quanto guardar para a aposentadoria. Nas respostas ninguém não tinha a opção previdência privada, mas nem na opção outros colocaram de opção extra. Não sei sobre opções privadas, ou mesmo poupança ou outros investimentos com intenções de aposentadoria, mas sei que a via de freelancer não é estável o suficiente nem mesmo para o custo de vida do tempo presente. Nessa pesquisa já temos 30% que não contribui, não dá para saber se já contribuíram alguma vez na vida ou se nem pensaram no assunto, mas considerando que o INSS está defasado, deveria haver mais incentivo para inserir essas pessoas que estão de fora. Quem é empregado e empresário, acabam tendo que contrubuir compulsoriamente cada qual dentro das suas regras, mas o interessante é que colocaram a opção MEI, que a priori não tem a categoria cadista, ou desenhista, mas há quem diga que tem opções que podem embutir os cadistas (a mais divulgada seria o Digitador).


15-SAÚDE



3 não possui (30 a 50 anos) + 15 sistema público (18 a 60 anos) = 66,66%

9 plano particular/empresarial (18 a 40 anos) = 33,33%

Semelhante a aposentadoria, o plano de saúde também é algo que está relacionado aos cuidados que os trabalhadores precisam ter além do seu trabalho. Ambos são custos que devem estar relacionados nos custos tanto de quem trabalha como empregado, como empreendedor. No caso apareceu quem não possui plano de saúde, não sei dizer se são muito saudáveis e nem usam o sistema público. E mesmo quem é empregado nem sempre tem esse auxílio custeado pela empresa. O que vale uma questão: os encargos trabalhistas fazem parte ou não do salário? De modo geral um funcionário custa a empresa cerca de 2x o seu salário (o salário + outro salário de custos e benefícios), mas nem sempre esses encargos vem com tantos benefícios, como vale transporte, vale refeição, plano e saúde, auxílio creche, férias, 13º, licenças, descanso remunerado, cafezinho, papel higiênico, etc.

16-MODO DE COBRANÇA


5 cada projeto tem uma regra

7 por metro quadrado
12 por hora técnica
2 mensal / salário
1 tamanho do arquivo









A modalidade por metro quadrado é a mais usual, pois costuma ser de fácil acesso a quem está contratando, pois assim sabe comparar preços, porém os metros quadrados de projetos não são iguais entre si, então por isso para cada projeto a pessoa estima uma valor. A estimativa é a base de precificação dos projetos independente do tipo de método que utilize, tipo para um projeto básico talvez cobre um metro quadrado ou uma hora técnica diferente do que cobraria para um projeto executivo. Há os gurus do marketing que ditam algumas regras para como cobrar, mas não é algo de se precificar, e meio que cada um irá encontrar seu modelo ideal (Quanto cobrar conta simples), pois para chegar ao valor perfeito vale considerar questões pessoais também.



17-VALOR POR HORA EQUIVALENTE


5 não sabe precisar o valor por hora

5 até 20 reais por hora
12 entre 20 e 40 reais por hora
1 entre 40 e 60 reais por hora
3 entre 80 e 100 reais por hora
1 acima de 100 reais por hora



Considerando a questão anterior, alguns por conta de não ter uma lógica de trabalhar por tempo, ou mesmo nunca entendeu que mesmo que utilize outros métodos, no final trabalhamos sobre o relógio, assim também é calculado a nossa capacidade de trabalho mensal, e a nossa referência de trabalho é a CLT com cerca de 40 horas de trabalho semanal, afinal quem possui uma empresa e tem funcionários precisa entender o quanto aquele funcionário rende, que pode ser que no caso esse funcionário seja você mesmo que faz tudo ao mesmo tempo. Então em 30 dias cerca de 8 são de descanso, aí por volta de 1 terço do dia é a sua disponibilidade de trabalho, mas nesse meio tempo a pessoa precisa ir ao médico, precisa ir ao banco, resolver problemas que não está diretamente relacionado com o trabalho, como atender telefone, convencer o cliente a te contratar, ou seja, TEMPO É DINHEIRO. Mas nessa pesquisa a maioria está cobrando entre 20 e 40 reais por hora, valeria saber agora se esse valor é justo, ou seja, sem prejuízo e sem abusar do cliente.




18-CLIENTES

Autônomos = 18
Empresas = 21
Orgãos Públicos = 2
Outros Cadistas = 3
Proprietários (clientes finais) = 1

Outros ponto fundamental é onde encontrar trabalho, já foi falado nessa pesquisa sobre as várias áreas de trabalho, o modo como se trabalha, outras trabalhos paralelos ao de cadista, mas que ainda se utiliza as mesmas ferramentas de desenho. Aqui mostramos onde eles se encontram, como a maioria trabalha para outras empresas, sejam elas empresas de uma pessoa só como os autônomos, como empresas com mais funcionários, empresas de projetos não costumam se grandes, a não ser que tenham mais funções como obras. E nesse caso alguns cadistas tem vantagens, pois tem qualificação ou estrutura para desenvolver projetos diretamente ao clientes finais e leigos. Há também trabalho em órgãos públicos como concursados, para trabalho como prestação de serviço, vai depender de critérios específicos, como editais, ou contratos terceirizados. Mas é interessante como cadistas podem também ajudar outros cadistas. Aqui vira e mexe eu recebo propostas de colegas para desenvolver trabalhos, aliás nesses tempos obscuros da falta de emprego, a chances de me pedirem emprego, chega a ser maior que me pedirem serviço, e sendo assim não sou uma cadista que consegue ajudar outros cadistas, no máximo quando está fora do meu alcance repasso para outros colegas.




E AINDA FALTAM ALGUNS ITEM A SER DESCRITOS DESSA PESQUISA, MAS JÁ ESTAMOS CHEGANDO AO FIM DESSA DISCUSSÃO.

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